Tenho acompanhando diversos profissionais da internet e vejo sempre o mesmo discurso, onde acreditam que para melhorar os resultados durante esta época de pandemia e reclusão, as estratégias precisam ser variadas, entretanto, certa vez, um colega profissional com foco em off-line, bem no início de minha carreira, sempre frisava a mesma frase; “estamos brigando pela atenção da mesma pessoa, com diversos outros players”. Dito isso, na internet não é nada diferente.
Se acredita que as ferramentas de retarget, inteligência artificial e outras tecnologias, podem contribuir, é um ponto de vista, mas talvez você precise de alguns ajustes e processos que não são feitos de uma forma automatizada. Ferramentas como estas não vão tomar as mais importantes decisões por você ou sua empresa, apenas vão sugerir algumas alterações e oscilações, mas a compreensão sobre o todo, ainda precisa de “interferência humana”, como dizemos por aqui, então aqui vão 10 dicas para ajudá-lo a sobreviver e melhorar seus resultados.
1 – Primeiro e mais importante, você está comprando mídia no mesmo canal, posição e momento que seus concorrentes.
O fato é, se sua atual estratégia é pautada em investir em links patrocinados, você pode estar sofrendo um pouco para ter o mesmo resultado, pois não somente você, como toda uma rede de concorrentes diretos, indiretos, fabricantes e distribuidores estão precisando do mesmo cliente que você, sendo assim, todos estão tentando impactar este target/cliente no mesmo momento, lugar, device, conteúdo e semântica de busca.
Alguém deve abrir mão deste momento, pois ele está ficando cada segundo mais caro.
2 – O Google está rentabilizando cada vez mais o seu negócio.
Pode já deve ter notado isso; o valor do “clique” está cada dia mais caro e com uma efetividade mais baixa, digo isso, pelo motivo acima descrito (item 1), mas é fato que este volume de concorrência está encarecendo a compra, apontando para uma possível mudança de estratégia, sendo que não somente seu negócio ou empresa utiliza o Google como principal canal de compra de mídia, todos os grande fabricantes, marcas e concorrentes também o fazem; pense que o “pipe” de compra de mídia é o mesmo para todos. Nem a inteligência artificial, ou retarget, conseguiu parar de oferecer o Youtube Premium (desculpem a piadinha)
3 – A força da “MARCA” nunca fez tanto sentido.
Em momentos de “medo” como este, as pessoas geralmente buscam marcas e produtos que confiam, com isso, toda aquela sua estratégia de “last click”, pode não funcionar, é fato dizer que ela irá causar impacto, porém a decisão de consumo, mesmo com promoção onde o preço dos produtos é muito semelhante (como acontece hoje na internet) a decisão vai ser pela marca mais reconhecida, com isso, é necessário mudar um pouco a estratégia em trazer mais pessoas para o topo do funil, atribuindo um território ou posição para sua marca diferente.
4 – Ninguém está olhando para o topo
Para quem desconhece, o topo do funil funciona para a geração de demanda, impacto da marca e outras funções importantes na comunicação, com isso, para poder reduzir o valor do CPC (custo por clique ou custo Google) da sua campanha, o melhor é usar tecnologias de ponta para impactar o target do topo do funil, de uma forma que essa inteligência possa ser transferida para o meio e o final do funil e construir todas as principais demandas e necessidades do seu target potencial ou prospect;
5 – Agente influenciador ou inbound
Muitas estratégias também estão pautadas em conteúdo e influência, porém quando navegamos em redes sociais, os itens mais distribuídos e com mais engajamentos neste momento são política, economia e movimento do COVID19. Com isso não sobra muito espaço para que o internauta decida clicar em uma pauta de conteúdo diferenciado, ou mesmo uma matéria como essa que escrevo. Há de se adotar alguns pequenos ajustes que poderão fazer a real diferença, como:
– O título é de extrema importância para que gere a devida expectativa pelo conteúdo;
– O resumo do conteúdo para o SEO;
– A imagem relacionada;
Segundo um estudo da universidade da Califórnia, somente 46,9% dos internautas lembrou das marcas que apareceram em formatos de periferia da tela, ou lateral, que significa que mais de 50% nem verá a sua marca ou seu anuncio passando na lateral do conteúdo nas redes sociais, sites e portais. O mais apropriado é não utilizar as laterais, somente o feed principal para expor seu conteúdo.
ATENÇÃO: Muito cuidado com influenciadores! Neste momento, qualquer atitude pode gerar algum recuo por conta do internauta, lembre-se que a reclusão faz com que nos tornemos muito críticos e com uma capacidade de rejeição grande.
6 – Analise seus dados
7 – Wall Garden
8 – Saia do comum
O conceito de pensar fora da caixa é muito importante, pois para garantir a segurança, é normal que todos anunciantes estão pensando da mesma forma e nos mesmos canais, sendo mais prudente pensar um pouco diferente e aproveitar este momento onde as pessoas estão hiper-conectadas; sua estratégia pode passar por multiplataformas e formatos diferentes como display e vídeos, em diversas categorias de entregas e contatos.
9 – Utilize programática
A programática pode gerar um verdadeiro diferencial competitivo neste momento; é a tecnologia que permite impactar o internauta em “ommini channel” e “cross-device” de uma forma seletiva (decisão estratégica e não automatizada) para que possa impactar sua campanha de vídeo quando o internauta estiver assistindo algo no Youtube em sua smart TV, depois no Facebook browser no celular e mais tarde direcionar estes dados do consumidor para sua plataforma de Google, gerando um resultado final mais eficiente e diminuindo seu custo de clique (CPC ou CPA).
10 – Verifique tudo (auditoria)
Auditoria é a palavra! Neste momento onde os inventários disponíveis aumentam em escalas incrivelmente dinâmicas (porque o volume de internautas conectados por minuto praticamente quadruplicou) e, com isso, as possíveis fraudes de entrega em campanhas podem estar sendo exibidas em locais que não vão gerar nenhum resultado, nenhum impacto, engajamento ou receita, mesmo este resultado sendo contabilizado como audiência nova ou “last click” ou primeiro impacto da marca, no topo do funil, ou até nas campanhas de Facebook e Google.
Utilize uma tecnologia parceira para a auditoria das campanhas, ou mesmo um adserver para acompanhar os volumes de entrega.
Aqui no grupo Ad3Plus, temos todas as soluções integradas para que sua empresa possa utilizar e melhorar seus resultados. Fale com nosso time comercial, podemos ajudar sua você no processo de entrega de mídia, geração de insights, adserver das campanhas e auditoria de todas os seus canais de ativação de mídia.