Mais uma vez a discussão sobre segurança aparece nas rodas e encontros de publicitários e mercado de mídia digital. Não faz muito tempo, o assunto sobre brand safe, tomou as principais breaking News do mercado, mas parece que o assunto controle dos dados do internauta, que desde o surgimento do GDPR (lei greal de proteção de dados da Europa) em maio de 2018, fez com que as empresas de tecnologia pensassem realmente neste item de segurança, que já deveria ser padrão do mercado.
Dia 15 de setembro de 2020 a Apple fez mais um de seus lançamento, anunciando novos produtos como iWatch 6.0, novo iPad e celebração dos 10 anos do produto, com diversos novos features, assim como o novo serviço de saúde o Fitiness+ (um serviço bem interessante e mais uma ferramenta que deve ter levado as ações da Apple bem alto, ainda mais com o compromisso deles, apresentado neste evento de controle e emissão de CO2 e outras iniciativas de proteção a natureza), neste evento foi lançado o novo IOS 14 (mais informações sobre a declaração de privacidade de dados da Apple, clique aqui) com diversas novas atualizações, porem a que mais chama o interesse do mercado anunciante, são as mudanças de segurança no quesito controle e informações sobre o interesse do internauta. Parece que algumas empresas vão entender algo que já acontece certamente a algum tempo em suas tecnologias, porém ninguém se deu conta, ou a informação era devidamente escondida. A Apple com este lançamento esta dando agora mais controle ao usuário de como disponibilizar seus dados ao utilizar os aplicativos, gerando o que chamam de IDFA ou Identifier for Advertiser (Advertising & Privacy), para que estes possam ou não ter o conhecimento de quem é ou quais os interesses deste usuário quando navega na internet usando um aplicativo da Apple, coisa que já era feita nos browsers Firefox, Safari, Brave e outros, então significa que se acredita que esta usando uma DMP, ou uma plataforma de comportamento e esta entregando mídia correta nestes browsers, esta engando, isso que corresponde a normalmente 13% – 20% das audiências dos publishers e a uma média de 40% dos aplicativos, ou seja, sua estratégia de marketing digital, pode esta comunicando de forma muito errada, para os 15% mais relevantes do seu target.
Existem empresas com soluções para este atual cenário como a Lotame (USA) ou a Permutive (UK), que o assunto já era pauta dos principais eventos do mercado américa em 2019, quando esta em discussão a CCPA (lei geral de proteção de dados do estado da Califórnia) o Google anuncio a iniciativa Sandox do Google Chrome, que bloquearia o uso do 3rd party cookie da do browser e com isso também diversas tecnologias do mercado de marketing digital que se denominam DMP’s (demand side platform) perderiam funções e funcionalidades, o que isso significa efetivamente, que se um anunciante quer impactar um internauta, utilizando informações de banco de dados sobre seus possíveis gostos e interesses, isso não será mais possível também no Google Chrome, daqui a mais ou menos 1 anos e 4 meses. Mas somente para deixar claro, isso já não era possível nos browser citados anteriormente a pelo manos 2 anos. Com isso o Wall Garden, ou seja, o mudo de transferência de dados do consumidor aumenta, que já não acontece entre Google e Facebook, agora entra neste jogo também Apple e Amazon, com Firefox lá traz com um share bem pequeno, porém efetivo dos usuários que mantem seu uso na bandeira de open source, forte, dedicada e fiel.
Uma das grandes preocupações de agencias e anunciantes agora, deveria ser como construir 1st party data com qualidade e uma plataforma que pudesse criar uma
