Um dos assuntos mais polêmicos do mercado digital, que já vinha sido discutido nós ultimos 9 meses, pelo mercado americano, chegou no Brasil, ou melhor no mundo. Foi o lançamento do novo Google Chrome, com a principal atualização, a não utilização do 3rd party cookie, ou seja, o Browser “Cookieless”.
Mas o que isso significa?
O Cookie, no mundo dos desenvolvidores, já é um assunto bem discutido, porém depois dos escandalos de dados, já passados, que se tornaram base para uma revolução de leis globais, cada país com a sua, mas fez surgir o GDPR (lei geral da Europa), depois veio o LGPD (A lei Brasileira) e na sequencia e a mais importante, que provavelmente, provocou a mudança do Google, neste direcionamento a CCPA (lei da California) que esta mais dura no sentido que controlar os interesses dos internautas.
O que o Google anunciou é que por um período de 2 anos (que é relativamente rápido), vai testar esta novidade, não coletar os 3rd party cookies, que significa, que toda a inteligencia de entrega de mídia e navegação sobre o comportamento do internauta, vai deixar de exixtir, com isso, muito das ferramentas de 3rd party, ou data providers, vão perder funcionalidade. Mas por que o Google esta fazendo isso em um momento em que o mundo do marketng digital, fala em gestão de dados? Primeiro por causa das leis gerais de proteção de dados, segundo, porque a própria internet, vinha pedindo o modelo mais seguro e ele sendo o lider no segmento/ categoria, não poderia ser o último. Por mais que empresas como Apple e Mozila, já havian anunciado e feito ajustes em seus devidos browser.
Como proximos passos, teremos empresas como Lotame, desenvolvendo soluções, para que clientes continuem a utilizar esta inteligencia para gestão de dados e mídia, criando tecnologia de ponta, como a Cartography, outros vão tentar criar produtos para obter autorização dos internautas para que seus dados possam ser de certa forma compartilhados e utilziados e as ferramentas vão possivelmente criar solução para que a disperção e overlap de entrega de mídia poss se manter reduzido. O fato é que com isso a mídia de browser deve retroceder pelo menos uns 5-7 anos e uma das nossas preocupações como empresa é que agora teremos mais um “wallGarden” na mídia digital. A relação que era somente entre o Google e Facebook, no sentido de canal, agora passa a ter mais um no sentido de plataforma.fffffffffffff
Talvez uma solução que passa a se tornar realidade, o browser do Facebook, deixe a plataforma e passe a existir fora Facebook, com isso, teriamos um browser com user ID e já com a possiblidade de integração com 3rd party data para ativação, ou o Google, nestes próximos 2 anos, vai desenvolver uma plataforma de user ID, que já deve ser algo como a conta Google, integrada ao browser. Importante notar que a grande mudança esta na mídia feita por browsers, porém, com ela os dados dos internautas, que nos possibilita explorar também as entregas em devices mobile e Smart.
Nosso CEO, fez um vídeo da opinião dele sobre este assunto, assista e compartilhe a sua opinião, gostamos muito de entender, aprender, ensinar e compartilhar o que possa pelo mundo da mídia e marketing digital.
Matéria do sobre WallGarden: http://bit.ly/2U5459N
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No primeiro momento haverá um baque, impossível de mensurar o tamanho. Posteriormente o mercado se autorregula.
Olá Carlo, valeu pela opinião, acredito que o mercado vai encontrar outras soluções, mas neste caso, acho mais provável surgirem novas statups no categoria “identificar do internauta”ou “user ID”, ou novos browser, fica ai uma atenção para o browser que existe dentro do Facebook e o Brave.