O universo dos anunciantes digitais foi abalado com a noticia sobre a debandada de grandes marcas do Youtube, por uma única razão…”brand safety”, alguns dos anúncios publicados estavam aparecendo em vídeos de extremistas e grupos terroristas.
Isso mesmo, anunciantes aparecendo em vídeos de grupos terroristas e se você entender o processo de monetização dos vídeos e o modelo de negócio do Google, vai entender que o dono da conta Youtube ou Google, poderia estar ganhando dinheiro com estes anúncios. Isso mesmo, as marcas, pagam publicidade para o Google/ Youtube que repassa parte para o dono do canal ou da conta de publicidade veiculada ao canal.
Vamos ao algoritmos que distribui publicidade onde o dono do canal aceita, tem grande audiência de todo o tipo de publico e gera receita para o youtuber, para o Google, e visibilidade para o anunciante, não a nada de errado nisso, mas assim como nenhuma marca tem vontade de ser vinculada a conteúdo adulto, apostas, não tem vontade nem de ser vinculada, muito menos de patrocinar ou gerar receitas para algum grupo extremista.
Então na verdade as marcas estão saindo do Youtube, por razão de brand position e também compreenderem que financiaram de alguma forma estes grupo, o que para eles e para o Google gera uma imagem e credibilidade muito ruim.
Mas agora vamos aqui entender porque estão tentando atribuir algo dessa discussão a mídia programática, que não tem nada a ver com esta história, que já vem se tratando dos casos de fraudes a algum tempo já, com diversos player de brand safety, viewability, algoritmos de aprendizados e higienização de entrega, com black list.
Mas vamos voltar ao foco, o movimento das marcas saindo de um veículo determinado, não existe uma correlação com outro modelo, que a maioria dos veículos especializados, esta colocando, é como se todos os anunciantes retirassem suas marcas do canal de TV, por um programa determina que exibiu um vídeo violento, as marcas saem somente daquele programa, não do meio ou do formato. Elas saem do Youtube, somente, a relação que estão tentando fazer com os player de programático, na nossa visão esta totalmente deturpada.
Hoje operamos com Metrics, Double Verify, Comscore VCe, fora a nossa tecnologia e mais a integração de black list nas campanhas, acredito que a maioria dos players estão no mesmo momento e processo, ainda temos o conceito de focar na entrega das pessoas, onde quer que elas estejam, sem exibir comunicação em sites ou canais que possam denegria a imagem do anunciante ou de alguma forma gerar receita para grupos extremistas ou políticos.
Existe neste processo todo um fator humano que é o de operador das campanhas ou o gestão de campanhas, cada empresa tem uma nomenclatura, que além de todas as ferramentas disponíveis, ainda precisa acompanhar e observar a campanha, para que esta garanta que esta sendo exibida nos devidos players e canais, evitando estes tipos de problemas, mas mesmo assim, isso é algo que esta em pauta a bastante tempo e não tem relação alguma com este problema que esta ocorrendo dentro do Google.
Por fim, a conexão da entrega de campanhas de mídia programática, com a integração de toda a cadeia de Adserver, DMP, DSP, mais as ferramentas de auditagem, entregam campanhas com incríveis resultados e qualidade, o mercado ainda esta se adaptando com toda a tecnologia que compõem este processo, mas é o meios que mais cresce e apresenta seus resultado e números com transparência.
O movimento dos publishers, assim como do Google é extremamente ágil e inteligente, os publishers por sua vez, usam isso para denegrir o mostrar que nada melhor que comprar direto do publisher e garantir a certeza e qualidade do conteúdo onde sua marca esta sendo exibida e aparece, o Youtube/ Google, por sua vez, coloca a alteração em algoritimos e alteração ajustes na tecnologia de Brand Safety, ou seja, vamos direcionar o problema para outros players que não estão contextualizados e não estão passando por estes problemas, o Google e o Facebook detém 60% da verba de publicidade online no mundo.