A algum tempo venho estudando a mídia online e não canso de repetir que para mim.
Recentemente em um curso que faço de uma academia especializada da Califórnia foi discutido que a consideração somente do “last clique” na conversão é uma visão míope de todo o processo, marcas como Mercedez Bens que consideram uma janela de mind share com a marca de mais de 20 anos, consideram que o atributo de conversa de um mercado, não pode ser considerados no “last clique“, tive a oportunidade de ouvir alguns especialistas em métricas e conversões, que a janela de atribuições do segmento automotivo, deve considerar pelo menos 120 dias. Mas tudo isso fica para um segundo post.
Quero colocar aqui uma duvida que integra o modelo de atribuição com as estratégias nas mídias online, sendo que é considerado como mais importante o atributo do “last clique”, onde conseguimos encaixar o modelo de engajamento das redes sociais? É sabido que em sua maioria, o engajamento seria um “last clique” na rede social, onde o internauta, impactado, curte, compartilha, comenta, etc, o importante é que esta última ação, nada mais faz do que aumentar o índice de preferência da marca, ou aumentar o ponto de contato com a marca, ou melhor, ainda aumentar a frequência de impacto com o target, ou seja, tudo que a mídia display faz, com um indice ainda melhor o CTR ( Click through rate) que gera a audiência.
Então por quê a mídia display sempre sofre com qualquer inovação das redes sociais, sendo que no final os modelos de engajamento e outros modelos de relacionamento com a marca no universo digital, não passam de pontos de contatos que o internauta deve passar para chegar os desejado KPI do anunciante? Esta é uma pergunta que sempre me faço, pois os investimento em Facebook aumentam e não estou falando que os de mídia programática não aumentam também quero deixar claro são as métricas envolvidas em cada processo.
Não deveria o engajamento ser um atributo da conversão? Teria ele o mesmo peso de uma mídia programática? Em um KPI de conversão que fosse o “lead” podemos considerar um modelo de atributo linear? São algumas das perguntas que deixo em aberto para chegarmos a alguns caminhos juntos, pensando que no atributo linear, todos que participam desta conversão tem seu devido valor, porem precisaríamos definir uma janela deste atributo, ainda assim, medindo este perfil de conversão, para identificar janelas de tempo desta mesma conversão, ou seja, o internauta impactado por mais de um canal, em quanto tempo ele converte?
Ainda par mim este tema sobre a conversão, sem atribuição vai longe, as marcas executaram o trabalho por anos, utilizando todos os canais de mídia possíveis, das tradicionais as mais avançadas, ainda me pergunto se o “Índice de Preferência da Marca”, não deve ser considerado como atributo na linha de conversão, mesmo que fosse uma linha crescente, pois este fator que poucos medem, diz com mais relevância qual a chance do internauta clicar no banner, mostrar interesse, gerar um lead ou até realizar uma compra, usando o mesmo raciocínio, se considerarmos neste papel os meios digitais, não podemos considerar um melhor que o outro, precisamos apenas compreender que os momentos do internauta são diferentes e para isso, precisamos além de todas as ferramentas disponíveis, considerar os data providers, DCO e outros parceiros que fica para uma próxima conversa.