
Desde 2013 o mercado de Adtech vem discutindo sobre a função do 3rd party cookie, porém o assunto se tornou muito mais sério nos últimos anos, quando por motivo da utilização de dados dos usuários foram vazados e utilizados de forma estratégica por uma empresa europeia, para que, através do conhecimento e dados de interesse e comportamento do usuário, pudessem influenciar e mudar as opiniões e conceitos políticos dos eleitores americanos.
Com isso, se levantou uma grande discussão sobre o 3rd party cookie, quando ao meu ponto de vista, deveria ser falado sobre a conexão dos dados, pois um dado isolado, não pode fazer muito, mas este mesmo dado, quando conectado a outro, pode nos direcionar para um horizonte muito mais amplo.
De qualquer forma, o que temos depois de 4 anos deste assunto, diversas leis de proteção de dados do internauta criadas e discutidas no mundo, como a GDPR, CCPA e a brasileira LGPD, que ainda cabem diversos entendimentos e ajustes, pois precisam-se compreender que as tecnologias são globais e que não dá para se tratar todas da mesma forma, mas enfim, este é um outro assunto.
Escrevo, pois acompanho essas discussões desde 2018 e venho precavendo minha empresa, assim como meus clientes desta mudança. Mas, tenho assistido, participado e sendo questionados por muitos desses clientes, ou mesmo prospects, ouvindo outras empresas, na mesma categoria que a minha, dizendo que não existe solução ainda para o “problema” criado pela mudança do cookie dos navegadores. Digo “problema”, porque existe um e existe sempre uma solução.
Um dos assuntos discutidos pelo mercado é que a mudança de cada um dos players como: Google, Apple, Facebook e outros… Faz com que o Wall Garden de cada um, suba ainda mais, fazendo com que cada vez os anunciantes, assim como os internautas se prejudiquem, pois, não nos enganemos.
Quem paga a conta da internet do mundo, ainda é a publicidade, mesmo que os modelos de negócio DTC ou mesmo outros modelos sustentáveis como os de Crowdsoruce, ainda assim a publicidade é responsável pelas receitas que mantém empresas como Google, Facebook, Pinterest e Twitter, disponibilizando canais de relacionamento social no mundo.
Mas o que isso tem a ver com os cookies? Por mais que o princípio da mudança, foi a proteção do usuário, para que este não pudesse ser “tão” manipulado, pelas empresas, marcas e política. O fato é que com as mudanças, as pessoas serão repetitivamente impactadas pelos mesmos anúncios e em diversos canais. Mesmo aqueles anúncios que não fazem sentido para os usuários. Assim como suas experiências em conteúdos sugeridos, por seus interesses e comportamentos. Então, vai deixar de existir a temática do conteúdo relevante ao consumidor? Acredito que irá cair drasticamente, porque vamos retornar ao modelo antigo de impacto: Mídia x Interesse, somente quando estando em um canal de conteúdo. É como se voltássemos 10 anos nas ferramentas de marketing digital.
Quem se beneficia com isso? Os players que estão cada vez mais, controlando os dados dos anunciantes, assim como dos consumidores e podem direcionar, controlar, decidir valores e mudar, conforme seu interesse comercial esteja sendo alterado. Mas a pergunta, existe solução? Que tantos ainda insistem em dizer que não.
Existe sim, algumas empresas vêm buscando soluções desde 2015, já iniciaram testes em 2018, como a Lotame, empresa américa, fundada em 2006 que fica em Nova York. Para aqueles que acreditam, que a discussão é recente o Google, já fala de acabar com os cookies, desde 2007.
Como dito anteriormente, já em 2019 o Google teria duplicado o 3rd party cookie para dentro do Google Analitycs, uma forma de melhorar a performance da ferramenta e transformá-la em uma nova tecnologia de Data Provider e Target Math de campanhas.
Para integrar a outras ferramentas da própria marca o DV 360, o que faz absoluto sentido, pensando em modelo de negócio e geração recorrente de receita no modelo de Growht Hack que de qualquer forma o modelo é legítimo.
Mas, faz com que marcas anunciantes, fiquem perdidos e criem uma dependência de um só player, com uma tecnologia dependente onde os dados não são das marcas e fazendo com que os investimentos em mídia, por muitas vezes precise se duplicado, sem uma visão independente dos dados, para que possam estruturar ainda mais os investimentos e suas estratégias de mídia e story telling.
O que as marcas globais têm feito, definido um parceiro independente, que possa tratar seus dados de forma única e que ainda tenha a capacidade de integração com as mais diversas plataformas.
Segundo as definições de hoje, o que os anunciantes precisam realmente, é um parceiro que tenha a tecnologia para estas mudanças que vem por aí e que contribuía para que eles não percam receitas.
Existem empresas no mundo que vem desenvolvendo soluções de ID, essas soluções são as substituições dos cookies para que ecossistema não perca tanto quanto se está projetado. Porém estas empresas ainda estão no radar do mercado, pois a geração de dados é muito maior do que elas podem suprir.
A empresas no mercado como Metarouter, Permutive e outras, que vem desenvolvendo soli soluções eficientes para que o usuário ainda receba devidas publicidade relevantes.
Então, acredito e aconselho, buscar saber mais sobre o assunto e encontre um parceiro que tenha soluções para a mudança da utilização do 3rd party cookie.
A Ad3 Plus, oferece aos seus parceiros, uma solução adequada respeitando as leis gerais de proteção de dados.